terça-feira, 20 de novembro de 2012

Os três Pilares do Relacionamento: "Pilar do Afeto Físico"

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Série - Os três Pilares do Relacionamento


Olá irmãos! Graça e paz sobre a vida de vocês. Ultimamente andei pensando sobre o que compõe o relacionamento entre um homem e uma mulher. Depois de um bom tempo observando casais, namoros, términos e divórcios, consegui conceituar três fatores que compõe esse tipo de relacionamento. A partir disso pensei em três “pilares” estruturais nos quais os relacionamentos conjugais são construídos.

Antes de falar um pouco sobre eles, vou apenas cita-los e definir o grau de importância de cada um. Esses são os nomes que dei a cada um: “Pilar do afeto físico”, “Pilar da repercussão social” e “Pilar da vida compartilhada”.

Em um primeiro momento basta vocês saberem que a coluna principal do relacionamento cristão bem sucedido é o “Pilar da vida compartilhada”. Ele vem seguido das outras duas estruturas, que possuem grau de importância menor, que são o “Pilar do afeto físico” e o “Pilar da repercussão social”. Vale lembrar que todo relacionamento depende destes três elementos, principalmente do primeiro pilar, sendo que a ausência de qualquer um destes fatores deixa a relação “capenga” ou “manca”. Portanto não existe um que seja mais “santo” do que o outro, ou melhor, que o outro.

Pilar do afeto físico

O nome é autoexplicativo, é simplesmente tudo que envolve o afeto físico. Um toque, mãos entrelaçadas, um abraço, um beijo e por fim (Após o casamento) o ato sexual. A primeira coisa a se dizer é que os nossos corpos foram criados por Deus, e Deus não cria coisas sem propósito, então não adianta querer “diabolizar” o contato físico entre um casal, principalmente se eles forem casados. O sexo dentro do casamento foi uma benção que Deus deu aos homens, e como já mencionei é uma das “estruturas” do relacionamento conjugal.


 
Só faço questão de mencionar esse lado do relacionamento, porque nas igrejas existem dois tipos de indivíduos extremistas. Um deseja abolir completamente esse “pilar” e usar isso para parecer mais “crente” que os outros. E outro que deseja fundamentar o seu relacionamento somente nesse “pilar”.

Quem nunca foi surpreendido com a seguinte pergunta: “Por que sexo antes do casamento é errado?”.  Eu nunca tive resposta pra isso! Antes só conseguia responder: “Porque é pecado” ou “Porque é errado”. E essas respostas não explicam o porquê. Então ai vai a verdadeira explicação: “Porque o sexo antes do casamento destrói a oportunidade de um casal de namorados de se conhecerem, se amarem e construírem uma vida juntos. Porque o sexo antes do casamento cega os indivíduos e os une pelo prazer e não pelo amor.”

Aquele que firma o seu relacionamento somente na “pegação”, fica tão apaixonado pelo prazer carnal que se esquece de se apaixonar pela pessoa.  Se vocês pararem para analisar vão perceber  que os namoros mundanos são fundamentados nesse “pilar”. Por isso que eles são levados a praticar sexo antes do casamento. Se nós, que somos crentes, firmarmos as nossas relações somente nessa “coluna” (No nosso caso, sem sexo, mas com beijos e abraços) teremos sérios problemas após o casamento. Porque depois de casados seremos forçados a “compartilhar uma vida com outro”, sendo que nunca chegamos a amar esse outro, mas sim o simples prazer que “ele” proporcionava. E não se iluda achando que vai estar “liberado” para fazer coisas que não podia fazer antes (o sexo), porque essa “alegria” vai durar pouco e nunca vai substituir o verdadeiro amor.

Mas e “O Outro?”. Que outro? “O outro extremo!”. Os “santíssimos anjos do Senhor” que simplesmente querem excluir esse pilar dos seus relacionamentos. Esses que não se enganem, porque também poderão ter surpresas desagradáveis após o casamento. Como eu disse lá no início, o corpo foi criado por Deus e ele é necessário para a CONSTRUÇÃO (palavra-chave) de uma afetividade saudável. Sem falar que esses indivíduos tem a tendência de querer espremer Deus contra a parede, quando tudo dá errado, dizendo: “Oh Senhor, por que meu relacionamento fracassou se eu fui super santo?”.

Como se formar um relacionamento fosse a mesma coisa de fazer um bolo de fubá. Dizendo assim pra Deus: “Senhor, nós não nos tocaremos e o Senhor faz tudo dar certo como num passe de mágica, combinado?”.

Portanto volto a repetir, a palavra-chave é construção. E o “afeto físico”, apesar de não ser o “pilar principal”, é fundamental para a construção de um relacionamento saudável.

Quanto ao “Namoro de Corte” (Acabou de pensar nisso, não é?) não quero entrar nesse assunto específico, porque é polêmico. Cada igreja tem uma doutrina e não pretendo desrespeitar, mas se pudesse sugerir um caminho saudável, sugeriria o do Pr. Lucinho Barreto, no vídeo abaixo.



Bem irmãos, eu tentei colocar em três “Pilares” o que seria necessário para um jovem cristão “construir” um relacionamento saudável. Lá no início do post citei as três “colunas” e dei o grau de importância de cada uma. O “Pilar da vida compartilhada”, que é o principal, seguido dos secundários, “Pilar da repercussão social” e “Pilar do afeto físico”.

Nesse post falei a vocês do afeto físico, as outras duas “colunas” serão abordadas nos posts seguintes. Aguardem.

Que o Senhor os abençoe,

Samuel Yohei.
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