Série
Crenças acerca do amor
Post 2
E ai meus
irmãos, tudo bem? Segue aqui mais um post da série “Crenças acerca do amor”.
Esse é o segundo post, se você não leu o primeiro clique aqui, POST 1.
Sei que todos nós possuímos opinião e experiências
próprias quando o assunto é o amor, então se você não concorda com o que está
escrito, o seu comentário continua sendo muito bem vindo! Esse site é de todos
nós. Os comentários e conhecimentos de vocês são muito importantes para nossa
edificação.
Eu, pessoalmente, gosto muito deste autor, James Dobson, porque ele
nos leva a ter uma visão mais madura sobre o significado de um relacionamento
duradouro como o casamento. E maturidade é tudo o que precisamos para manter relações
saudáveis e aprovadas por Deus. Segue ai o nosso texto:
“Essa louca viagem no início de uma aventura romântica tem
todas as marcas de uma viagem para a vida inteira. Tente dizer a um sonhador de
olhos cintilantes com 16 anos de idade que ele não está amando, que ele está
apenas apaixonado. [...] Ele sabe o que está sentindo, e se sente maravilhoso.
Mas é melhor ele desfrutar desta viagem de montanha russa enquanto durar,
porque ela tem um final previsível.
Tenho que destacar este fato com a maior ênfase: o júbilo da
paixão jamais é uma condição permanente. Ponto final. Se você espera viver no
topo dessa montanha, ano após ano, é melhor esquecer. As emoções oscilam para
cima e para baixo, num ritmo cíclico, e como a excitação romântica é uma
emoção, certamente também oscilará. Se a vibração do encontro sexual é
identificada como verdadeiro amor, então a desilusão e o desapontamento já
estão a caminho.
Quantos jovens casais vulneráveis “estão caídos de amor pelo
amor” logo no primeiro encontro – e se prendem no casamento antes mesmo que a
oscilação natural de suas emoções tenha passado pela primeira descida? Então
certa manhã acordam sem aquele sentimento gostoso e concluem que o amor morreu.
Na realidade, nunca esteve presente. Eles foram traídos por um “alto” da
emoção.
Estava tentando explicar esta característica de altos e
baixos de nossa natureza psicológica a um grupo de 100 jovens casais aos quais
estava falando. Durante o período de discussão, alguém perguntou a um rapaz do
grupo por que se casara tão jovem, e ele respondeu: “Porque eu não sabia de
toda essa complicação até que era tarde demais!” Ai de nós, é verdade! “toda
essa complicação” tem sido armadilha para mais de um jovem romântico.
Essa “complicação” é manipulada para cima e para baixo pelas
circunstâncias da vida. Mesmo quando um homem e uma mulher se amam profunda e
genuinamente, eles se sentirão deslumbrados numa ocasião e menos empolgados
noutra! Como se vê, o amor não é definido pelos altos e baixos, mas é
dependente de um compromisso da sua vontade! A estabilidade vem desta
determinação irredutível de fazer do casamento um sucesso e manter a chama viva
a despeito das circunstâncias.
[...] Voltemos à questão diante de nós: se amor genuíno é
baseado num compromisso da vontade, como é que se pode saber quando ele chegou?
Como ele pode ser distinguido da paixão temporária? Como é que o sentimento
pode ser interpretado como inconfiável e inconstante?
Só há uma resposta a todas essas perguntas: isso leva tempo. O melhor conselho que
eu posso dar a um casal pensando em casamento (ou qualquer outra decisão
importante) é este: não tome nenhuma decisão importante, ou que venha a mudar
sua vida, de modo rápido ou impulsivo, e, quando tiver dúvida, dê tempo ao
tempo. Esta não é uma má sugestão, e deve ser colocada em prática por todos nós.”
James Dobson
Esse foi o nosso texto. Eu sei que é difícil assimila-lo,
mas para torna-lo mais “compreensível” eu gostaria de propor um desafio.
Você é solteiro ou namora há pouco tempo? Sim?
Você tem pai, mãe, tio, tia, avô, avó ou um amigo casado há
muito tempo? Sim?
Ótimo! Que tal perguntar se o relacionamento deles foi
sempre uma explosão de emoções durante toda a vida? Que tal perguntar se não houve
momentos de dificuldade?
Creio que a partir dessa experiência poderemos ter uma
melhor visão do assunto.
Fiquem com Deus,
Samuel Yohei
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